sábado, 24 de julho de 2010
O encanto daqui
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A linda Flor

O que é estar em um momento perto de quem se gosta.
Há muito tempo eu gosto daquele sorriso, daquele olhar, daquele jeito de ser.
Porque então não disse a ela.
O tempo passou, mais a lembrança não.
Enraizada dentro de mim, se mantém até hoje.
Parece que agora depois de uma prosa, palavras surgiram, o caminho surgiu.
Como é bom abraçá-la, como é bom tê-la mais perto.
Agora chegou a hora de aparecer.
Vou andar por este caminho que surge.
Pois eu quero ver a flor.
Daniel
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Espera
Do grito da mulher vida, o surgir espera
Preocupado em um canto esquecido da casa, o homem espera
Da água, tesoura e pano, a parteira espera
E do surgir que chega, o choro não chega
Tristeza chega em frente ao um rosto sofrido e vivido de uma vida que não chegou
Tristeza no sertão vivido.
Daniel
sábado, 17 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Saudade
de longe, mais presente,
sinto o vento trazendo pra mim a voz da lembrança.
Tempos e vidas cumpridas, na poeira,na estrada,
e nas estórias contidas nas porteiras em noites perdidas.
Os caminhos mudam com o tempo onde tudo é floresta.
Saudade de coisas ainda não vividas.
Existe uma vida
Existe uma vida vivida
sentida e sofrida que me faz por inteiro.
domingo, 6 de junho de 2010
Ela
E no dia que é luz, e na noite que me seduz, o meu coração abre a porteira pra vida.
Mais de um sol clareando no chão, logo adiante me encanto com a cor e beleza do belo.
Leve,linda e única, admiro todos seus gestos no espaço.
sim, venho amá-la nesta noite.
Sim, venho abraçá-la forte nesta noite.
Um dia especial no tempo da minha história.
Daniel
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Espaço
as minhas roupas, falas e gestos,
estampam as cores de uma beleza do caos atual.
Imagens quebradas.
A miséria, a fome em mil esplendores,
no planeta neanderthal.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Nós
para aqueles que não venceram o sinal.
Cheiro de sangue no asfalto
lhe conto as coisas que não aprendi.
A esperança no fim, a revolução sem existir.
Atentados humanos viram shows
para aqueles que nunca estão no controle.
Nos tiraram o direito, nunca deram pra nós.

sexta-feira, 14 de maio de 2010
Pobreza absoluta no Vietnã cai para um terço em catorze anos
06/05/2010 | Breno Altman | Hanói e Ho Chi Minh
Pobreza absoluta no Vietnã cai para um terço em catorze anos
Hoa Binh é uma província montanhosa no nordeste do Vietnã. A capital, de mesmo nome, fica a 63 quilômetros de Hanói. Ali foi travada uma das batalhas mais importantes da guerra de independência contra os franceses. As tropas do general Vo Nguyen Giap expulsaram os colonizadores em fevereiro de 1952.
Mas os feitos militares não contam toda a história local. A província é uma das mais pobres do Vietnã. A renda per capita não ultrapassa os 300 dólares anuais. As terras de Hoa Binh são pouco férteis e irregulares. Os moradores, na maioria de etnia muong, sobrevivem com dificuldades.
A camponesa Dinh Thi Sy, 51 anos, vive na comuna de Xom Mo, composta por duas aldeias pequenas e habitada por 700 agricultores. Viúva, abriga em casa o filho e sua esposa, além de dois netos. Quando começou o período de renovação, a família recebeu mil metros quadrados descontínuos para plantar arroz. A duras penas, produzem para subsistência.
Breno Altman/Opera Mundi
A camponesa Dinh Thi Sy e sua neta produzem varetas de bambu para as indústria locais
Para complementar renda, desenvolvem uma modesta lavoura de bambu em terra pública cedida pela comuna. Vendem o miolo da planta como alimento e da casca extraem varetas para as indústrias que fabricam palitos de dente. Mesmo assim, o dinheiro não é suficiente.
O filho de Sy está empregado em uma pedreira. A nora está cumprindo um contrato de trabalho em Taiwan, de três anos. Aliás, como outros centenas de milhares, que são escolhidos pelo governo entre os mais pobres, contratados para suprir demanda por mão de obra em outros países.
Mas a camponesa acha que a vida está melhor. “Depois da guerra, passamos fome”, lembra Sy. “Durante anos trabalhamos em uma cooperativa sem receber nem para a comida. Agora tenho casa e televisão. E posso pagar pelos estudos de meus netos, para que eles possam ter melhores chances de progredir”.
As peripécias dessa sorridente muong fazem parte da trajetória de muitos vietnamitas nas últimas décadas. As dificuldades são imensas. Mas o prolongado ciclo de crescimento econômico, depois das reformas realizadas no final dos anos 1980, criou um clima de prosperidade.
Números
Os números ajudam a entender essa situação. Enquanto a miséria extrema (menos de 1 dólar por dia) despencou de 53% para 12,3% nos primeiros 20 anos de dao moi (renovação, em vietnamita), a pobreza absoluta (menos de 2 dólares por dia) caiu de 58% para 22% entre 1993 e 2007. O Vietnã apresenta, portanto, proporção de pobreza máxima semelhante ao Brasil (com 20%). Os dados são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Breno Altman/Opera Mundi
Hoa Binh: choupana típica, de madeira e bambu, em uma das zonas mais pobres do pais
Mais de 90% da população adulta é alfabetizada. O índice de mortalidade infantil situa-se em 22,26 natimortos por mil. Novamente dados muito parecidos com os brasileiros. Mas a expectativa de vida ao nascer, de 74 anos, é quase 3% superior. São indicadores, enfim, de um país que já se encontra entre as nações com grau médio de desenvolvimento. Com a diferença que nenhum outro sócio desse clube teve trinta anos de guerra nos últimos sessenta.
Apesar da abertura à economia de mercado, o nível de concentração da renda – medido pelo índice Gini, que registra a distribuição da renda familiar – o situa na 78ª posição no ranking da desigualdade. Está melhor que Brasil (10º lugar), Rússia (53º) e China (54º), os três grandes do quarteto BRIC. E apenas um posto pior que a Índia.
O programa mais importante para esses resultados talvez tenha sido a reforma agrária, que aumentou a produtividade e a renda no campo. Também contra a tradição, da maioria das famílias, inclusive nas cidades, de plantar parte do que come. O ritmo de industrialização foi igualmente decisivo: gerou empregos e salários para milhões de camponeses sem perspectiva na atividade rural.
O processo de urbanização atualmente atinge a taxa de 3% ao ano sobre o total da população. Vinte e oito por cento dos vietnamitas já vivem nas cidades. Alguns fatos curiosos decoram essa transição. O Vietnã é o 11º país em número de telefones fixos, o 13º em celulares e o 18º em acesso à internet. Não é pouca coisa.
Saúde e educação
Mas as reformas também trouxeram malefícios sociais. Os serviços de educação e saúde, antes públicos e gratuitos, passaram a cobrar parcialmente dos usuários, além de portas terem sido abertas à iniciativa privada.
“O orçamento do Estado não suporta manter integralmente a gratuidade desses direitos e os programas de desenvolvimento”, explica Dinh Duang Thi, assessor teórico da direção do Partido Comunista. “Adotamos um sistema misto, que protege os mais pobres e cobra dos mais ricos.”
Breno Altman/Opera Mundi
Dinh Duang Thi, do Partido: “Sistema de saúde e
educação misto, para proteger os pobres e cobrar os ricos”
O mecanismo é de anuidade progressiva. Quem estuda em escolas estatais não paga nada até o fim do ensino primário. Mas é obrigado a arcar com 10% das despesas escolares depois disso, até completar o ensino secundário. A mensalidade sobe na universidade. O governo oferece créditos educacionais que os alunos deverão honrar depois de ingressados no mercado de trabalho.
Nem sempre isso é possível. O marido da camponesa Sy, por exemplo, que morreu de câncer no fígado, teve de vender os animais de criação para pagar a conta de médicos e remédios.
Universidades e hospitais privados foram autorizados a funcionar. O governo alega que essa medida desafoga o Estado, pois empresas que operam no Vietnã estariam obrigadas a garantir para os empregados, nessas instituições particulares, tanto educação quanto cuidados médicos. Outra coisa, no entanto, é assegurar que essas companhias cumpram regras e acordos.
Subsídios
O governo tem aumentado consistentemente o orçamento para educação e saúde em relação ao produto interno, declarando o compromisso em sustentar a universalização paulatina dos serviços estatais. Resultados importantes têm sido alcançados. Por exemplo: 93% dos jovens com 15 anos ou mais estão na escola, contra uma média mundial de 84%. Mas, por ora, os esforços estão focados no campesinato.
O Estado subsidia cerca de 90% os planos de aposentadoria e saúde dos agricultores, que correspondem a 72% da população nacional. A diferença é paga pelos próprios camponeses. Geralmente com sacrifício, que muitas vezes é insuficiente para mantê-los em dia com o sistema de seguridade social.
Outro problema social grave são os mutilados de guerra e descendentes. Quase cinco milhões de vietnamitas, nessas condições, estão parcial ou totalmente impedidos de trabalhar. Centros humanitários disseminam-se por todo o território, apoiados por campanhas permanentes de solidariedade. Trabalham nesses locais as famílias vitimadas pela guerra, que produzem artesanato e roupas cujas vendas complementam a pensão paga pelo Estado.
Próximas batalhas
As dificuldades de transpor certos obstáculos no combate à miséria têm levado os vietnamitas a estudar projetos para transferência de renda, como o Bolsa Família brasileiro. Alguns de seus especialistas acham que seria um caminho possível para atender as minorias étnicas, que vivem em zonas inóspitas ao desenvolvimento econômico e respondem por um terço da pobreza absoluta.
No final de abril, uma missão de estudos da Academia de Ciências Sociais do Vietnã visitou a cidade de Formosa, em Goiás, para conhecer uma experiência concreta de implantação do programa. Levaram para casa novas ideias, que talvez orientem as próximas batalhas sociais.
Aliás, batalhas que têm sido vitoriosas. Em 1990, a ONU fixou a meta de reduzir a miséria pela metade até 2015. A decisão foi ratificada, em 2000, pela Declaração do Milênio. O Vietnã terminou sua lição de casa em 2006.
06/05/2010 | Breno Altman | Hanói e Ho Chi Minh
O Opera Mundi publicou, de 30/4 a 7/5, uma série de reportagens sobre os 35 anos do fim da Guerra do Vietnã.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Palavras jogadas ao vento
Palavras jogadas ao vento. Daniel
terça-feira, 11 de maio de 2010
Sentido
(Daniel)
domingo, 9 de maio de 2010
Dia das Mães
É a verdadeira expressão de amor
Percebemos isso nos seus gestos do dia–a–dia
As palavras de carinho, os cuidados e o seu calor
Tudo nos faz sentir especial e viver com alegria.
Num ato de doação o seu corpo passa por transformações
Embora correndo risco de vida, tem sempre a proteção de Jesus
Para que a humanidade perpetue por várias gerações.
O seu sorriso é sempre repleto de ternura
Por mais que estejamos tristes, sabe nos alegrar
A fim de eliminar da nossa alma qualquer amargura.
Para a mãe, filho é para a eternidade.
Preocupa-se com cada passo que vai dar
Porque é a guardiã de toda nossa felicidade.
É aquela que ri o nosso riso
E chora a nossa dor
E nos diz a verdade que dói
E nos ameniza a dor que rói
É aquela que nos presta atenção
E nos dá a solução.
Feliz dia das Mães.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
DEUS vê e conhece: a Onisciência Divina.
Para reflexão, Matéria da Caros Amigos: Grito da Terra, clamor dos povos
Por Frei Betto