sábado, 11 de fevereiro de 2012

Potência e Ato nas Hélices do Ventilador: Poles

A criança chora no âmago quente da mulher...
A cidade monótona espera a aparição de algo...
O andrajoso sentado no paralepípedo espera
do ontem o amanhã...
As pessoas passam, todas anseiam...
algumas esperam, outras passam...
Mas todas anseiam...
O tempo delas variam, o esperar é variável,
é relativo, é incerto, é inconcluso é potência...
As almas das gente é cheia de tempos inconclusos e inoperantes...
O espírito delas imediatistas, giram com as hélices
do ventilador... sempre monótono, sempre insatisfeito...
A estética das damas é aberração às curvas da cidade...
A cidade girando, girando, vai retornando ao mesmo nada.
E embriagando-se com o vapor do dia,
dorme uma noite cheia de fumaça e buzinas esparsa e
gritantes.