sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ecos - Alma da Terra

A sombra do eco 
reverbera...
na solidão da paisagem
verde,
verde...
Das gramíneas semi-mortas.

No coração da terra
a solitária flor surge...
como o eco do vento sem destino...
E na turbulência de vozes 
o silêncio prevalece...e morre...

Em ecos e em coro
as vozes pulsam, pulsam
definhando-se, 
somatizando-se...
decapitadas.

E degoladas não morrem, 
não é morte!
Como suspiro profundo
ecoa e choca, 
como fome...
que faz chorar.

E sem eco, sem choro, 
sem grito, canta!
é o hino que vive
com a flor que pulsa...
como flauta solitária
e esperançosa...