reverbera...
na solidão da paisagem
verde,
verde...
Das gramíneas semi-mortas.
No coração da terra
a solitária flor surge...
como o eco do vento sem destino...
E na turbulência de vozes
o silêncio prevalece...e morre...
Em ecos e em coro
as vozes pulsam, pulsam
definhando-se,
somatizando-se...
decapitadas.
E degoladas não morrem,
não é morte!
Como suspiro profundo
ecoa e choca,
como fome...
que faz chorar.
E sem eco, sem choro,
sem grito, canta!
é o hino que vive
com a flor que pulsa...
como flauta solitária
e esperançosa...